Um dos motivos que levam as mulheres aos salões de beleza é o incômodo com o crescimento das cutículas e sua ansiedade para tirá-las e ter as unhas bem feitas.
O que muitas pessoas desconhecem é a importância dela para a saúde ao atuar como camada de proteção.
Como camadas de tecido liso que tem a função protetora das raízes das unhas, a ausência das cutículas faz com que a pele da região do dedo se fragilize.
Ao retirar as cutículas, esta passa ser menos eficaz no seu trabalho de manter os vírus e outros micróbios longes da corrente sanguínea, deixando a pessoa totalmente exposta a bactérias e inflamações.
A remoção das cutículas pode levar a infecções nas unhas, que podem causar até a perda definitiva da mesma. As unhas não são muito suscetíveis às infecções por fungos, mas podem ocorrer com grande facilidade quando estão danificadas por traumas ou até mesmo por manipulações da unha e da cutícula. Alergias, doenças bacterianas, virais (verrugas) e hepatites B e C podem ser contraídas pelas unhas.
Quando o material é esterilizado adequadamente, evita-se a contaminação ou transmissão destas, porém, com a retirada da cutícula, ficamos mais expostas a um possível contágio no dia a dia.
<strong>Afinal, tirar ou não as cutículas? </strong>
Por se tratar de uma estrutura protetora, o mais adequado é não a retirar por completo, ou seja, somente o excesso que gera incômodo. O ideal é empurrá-las com uma espátula de forma delicada para não as machucar.
Para manter as cutículas sempre com boa aparência, é recomendado o uso de ceras ou hidratantes próprios para essa finalidade, ou até mesmo complexos redutores de cutículas que empurram a cutícula sem retirá-la, além de protegê-la, hidratá-la e reduzir sua espessura.
É importante lembrar também que hidratar as mãos sempre que possível é fundamental. A cada dois dias, é necessário aplicar um hidratante específico para cutículas, que retardam seu crescimento e nutrem com tanta eficiência que parece que foi retirada.